sábado, 21 de fevereiro de 2015

Ouvir as conversas de toda a gente

"Era possível aos espiões pôr uma antena em cima da embaixada de Berlim e ouvir as conversas de toda a gente."
Imagem retirada daqui.
Li esta frase no Expresso on line de hoje (aqui). O seu autor é um especialista em assuntos de segurança nacional que se pronunciou sobre a recente divulgação de dados que demonstram a piratagem do sistema informático da maior empresa de cartões de telemóvel levada a cabo por agências de segurança dos Estados Unidos e de Inglaterra.

Para ouvir uma conversa ou ler uma mensagem (que ficam algures registadas), essas agências não precisam de qualquer autorização, nem de empresas de telecomunicações, nem de tribunais, nem de governos. São, desde 2010, soberanas na invasão que fazem da vida privada de milhões e milhões de pessoas. Note-se que se, em vez de milhões, fosse apenas uma pessoa, o problema era precisamente o mesmo.

2 comentários:

Anónimo disse...

É uma realidade, nós somos o inimigo. Ainda assim, essa tecnologia não mata o direito à privacidade.

Helena Damião disse...

Prezado leitor
Não, nenhuma tecnologia (usada por quem quer que seja) pode matar esse direito enquanto o reconhecermos como um direito.
Cordialmente,
MHD

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